sábado, 23 de abril de 2016

Publishing in the postcolonial world

Nem de propósito, ontem falei-vos do meu dia complicado. A conferência no Limoeiro (onde tanto Bocage como o meu avô estiveram presos – a mim, porreiro, deixaram-me sair. Depois o ir buscar os passaportes com o visto de trabalho e ter apanhado um táxi à cautela – "Para não correr o risco de apanhar um carteirista no metro" –e de regressar a casa de táxi mas, como estava com fome, ir comer uma sopa ao café. Acalorado, tirei o casaco e pu-lo numa cadeira a quase dois metros atrás de mim e, durante dez minutos, li o Correio da Manhã e almocei duas sopas. (Estes pormenores não se inventam.) Esqueci completamente o casaco. Tive sorte, porque ali já houve roubos.  No bolso tinha também o esboço do contrato com uma editora de Calcutá: só a cláusula 16 mr colocava dúvidas, fora isso é correcto. Se juntarmos a isso a minha preocupação por ter envenenado o meu filho cá de visita (comprei-lhe um sushi estragado) e a lista de actividades que amanhã terei em Belgrado mal aterre num voo que me obriga a acordar às quatro da manhã... (Já nem falo do facto de ter o gravador avariado e estar com receio de perder a estreia da Guerra dos Tronos: afinal o Jon Snow sobreviveu ou não? Estou em pulgas.) A boa notícia é que fui convidado para ir à Madeira e de tudo o que mete a hipótese de acumular milhas agrada-me.
É agora, sábado, nove da manhã, vejo este interessante artigo que me chegou via o facebook da directora da ONG Literature Across Frontiers, Alexandra Büchler.http://publishingperspectives.com/2016/04/publishing-postcolonial-world/#.Vxp9ExRMDad.facebook

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