Foi uma aula monocórdica e longa. Acontece. Mas algumas coisas importantes foram reiteradas. Aqui ficam aquelas que me ocorrem de momento:
1. Boas práticas e más práticas.
As boas práticas não conduzem necessariamente ao sucesso, mas uma empresa não sobrevive sem elas - e sem um manual delas. E, se cada um faz as suas, algumas são património comum.
1.1. Calendarização rígida.
A calendarização assegura uma rotina. Permite saber para onde vamos e guardar energias para o que as exigir: as surpresas.
Há sempre falhas no calendário (um autor que não entrega a tempo, uma avaria na tipografia etc.) - isso não invalida o que foi dito
1.2. Planos quinquenais, tri-anuais, bi-anuais, anuais, semestrais ou mesmo trimestrais. O próximo ano e meio deve estar pronto - digamos, até 2018, embora quanto mais distante mais vaga se torne a previsão.
1.3. Um mapa de actividades diárias.
«Deus está nos pormenores» - todo um manancial de imagens foi recrutado para sublinhar uma só ideia: os grandes desastres acontecem, amiúde, por lapsos mínimos, ridículos mesmo. «Só me distraí por segundos» - onde já ouvimos isto? Ah, pois.
2.1. Trabalhar em rede ou sem rede
Numa área que é económica mas também humana, as relações pessoais são importantes. Não há uma só área da edição que seja 100% técnica.
2. 2. Todos os nomes
Os nomes de pessoas reais e as anedotas passadas com essas pessoas reais são importantes.
2.2.1. Porque não há «sistema». Ou melhor, até as pessoas que estão no topo da cadeia alimentar do sistema falam «contra o sistema». Mas a verdade é que nós somos o sistema. É uma ideia ingénua, a de que há mundo fora das relações concretas.
2.2.2. Hermínio Monteiro, Vítor Silva Tavares, Francisco Espadinha, Guilherme Valente, Francisco Lyon de Castro, Rui Pena Pires, Manuel Alberto Valente, Maria do Rosário Pedreira, Zeferino Gomes, Paulo Ferreira, Carlos da Veiga Ferreira, Marcelo Teixeira, Cristina Ovídio, Nelson de Matos, Vasco Teixeira, Ana Pereirinha, Francisco Vale, Zita Seabra, Nelson de Matos - estes são apenas alguns dos protagonistas (uns maiores, outros menores) da edição nas últimas décadas. Nem todos estão ainda vivos mas todos têm histórias.
(Exercício: quantos, em prova cega, poderíamos espontaneamente associar a que editoras?)
3. Correcção dos exercícios de revisão/edição do artigo de Jorge Sampaio no Público.
1. Boas práticas e más práticas.
As boas práticas não conduzem necessariamente ao sucesso, mas uma empresa não sobrevive sem elas - e sem um manual delas. E, se cada um faz as suas, algumas são património comum.
1.1. Calendarização rígida.
A calendarização assegura uma rotina. Permite saber para onde vamos e guardar energias para o que as exigir: as surpresas.
Há sempre falhas no calendário (um autor que não entrega a tempo, uma avaria na tipografia etc.) - isso não invalida o que foi dito
1.2. Planos quinquenais, tri-anuais, bi-anuais, anuais, semestrais ou mesmo trimestrais. O próximo ano e meio deve estar pronto - digamos, até 2018, embora quanto mais distante mais vaga se torne a previsão.
1.3. Um mapa de actividades diárias.
«Deus está nos pormenores» - todo um manancial de imagens foi recrutado para sublinhar uma só ideia: os grandes desastres acontecem, amiúde, por lapsos mínimos, ridículos mesmo. «Só me distraí por segundos» - onde já ouvimos isto? Ah, pois.
2.1. Trabalhar em rede ou sem rede
Numa área que é económica mas também humana, as relações pessoais são importantes. Não há uma só área da edição que seja 100% técnica.
2. 2. Todos os nomes
Os nomes de pessoas reais e as anedotas passadas com essas pessoas reais são importantes.
2.2.1. Porque não há «sistema». Ou melhor, até as pessoas que estão no topo da cadeia alimentar do sistema falam «contra o sistema». Mas a verdade é que nós somos o sistema. É uma ideia ingénua, a de que há mundo fora das relações concretas.
2.2.2. Hermínio Monteiro, Vítor Silva Tavares, Francisco Espadinha, Guilherme Valente, Francisco Lyon de Castro, Rui Pena Pires, Manuel Alberto Valente, Maria do Rosário Pedreira, Zeferino Gomes, Paulo Ferreira, Carlos da Veiga Ferreira, Marcelo Teixeira, Cristina Ovídio, Nelson de Matos, Vasco Teixeira, Ana Pereirinha, Francisco Vale, Zita Seabra, Nelson de Matos - estes são apenas alguns dos protagonistas (uns maiores, outros menores) da edição nas últimas décadas. Nem todos estão ainda vivos mas todos têm histórias.
(Exercício: quantos, em prova cega, poderíamos espontaneamente associar a que editoras?)
3. Correcção dos exercícios de revisão/edição do artigo de Jorge Sampaio no Público.
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